Conheça as maiores empresas exportadoras do País. E, como não poderia ser diferente, a soja é o produto que domina o topo do ranking das exportações brasileiras e em 2020 não foi diferente. A soja reina e divide o pódio com outros dois produtos mais vendidos que se revezaram nas segundas e terceiras posições nos últimos dois anos: o minério de ferro e do petróleo.
As informações integram o sistema de dados do comércio exterior brasileiro Comex Stat, organizado pelo Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços.
Veja também: Nota de Crédito à Exportação (NCE): como financiar o crescimento dos negócios da sua empresa
De acordo com o acompanhamento mensal do Comex Stat, que compila a base gerada pelo Sistema Integrado de Comércio Exterior (Siscomex) e dados declarados por exportadores e importadores, 10 produtos se destacaram entre os itens brasileiros mais comercializados para outros países no ano passado:
Na composição desse Top 10, alguns setores têm alternado entre si posições nos resultados anuais. Mas este ranking define o perfil predominante das exportações brasileiras.
Apesar de o Ministério da Economia não divulgar informações que revelem características negociais dos exportadores e importadores, em conformidade com o sigilo fiscal e privacidade das empresas, um importante indicador do mercado segue em linha com as estatísticas oficiais do comércio exterior brasileiro e permite conhecer as maiores exportadoras do país, como veremos a seguir.
De acordo com o índice Melhores e Maiores 2020*, levantamento conduzido pela revista “Exame”, 10 companhias despontam como as detentoras das maiores receitas líquidas externas:
A China segue como o maior mercado comprador dos produtos brasileiros. Segundo o Comex Stat, as vendas externas ao país atingiram US$ 67,8 bilhões no ano passado, que responderam por 32,4% do total de exportações.
Além da China, também figuraram entre os parceiros comerciais do Brasil em 2020, por ordem de participação nos volumes exportados, Estados Unidos (10,3%), Argentina (4,05%), Países Baixos/Holanda (3,21%), Canadá (2,02%), Japão (1,97%), Alemanha (1,97%), Espanha (1,94%), Chile (1,84%) e México (1,83%).
O Brasil exportou US$ 50,995 bilhões a mais do que importou em 2020, indicador que contribuiu para que a balança comercial fechasse o ano passado com superávit 6,2% maior do que em 2019.
Dados do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços
Segundo dados da Agência Brasil, entre janeiro e dezembro do ano passado, as exportações brasileiras totalizaram US$ 209,921 bilhões, resultado 6,1% menor em comparação a 2019 pelo critério da média diária, que divide o saldo total pelo número de dias úteis. No mesmo período, as importações somaram US$ 158,926 bilhões, queda de 9,7% em relação ao consolidado do ano anterior. Apesar do patamar menor, o superávit foi 6,2% maior que o registrado em 2019.
A pandemia da Covid-19 e a alta do dólar influenciaram o desempenho da balança comercial brasileira. Ao longo de 2020, o nível menor das exportações brasileiras seguiu em compasso com a redução observada no consumo mundial. Além disso, a valorização de quase 30% atingida pela moeda norte-americana no ano passado desacelerou o ritmo das importações do país.
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Ao longo de 2020, cerca de 28,7 mil empresas brasileiras integraram o cadastro do Ministério da Economia de empreendimentos de diferentes portes e naturezas diversos, que buscaram o comércio exterior para vender seus produtos a outros países.
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