Black Friday 2021: O que esperar do mercado e da economia?

Com a retomada da economia num cenário um pouco mais otimista da pandemia, a Black Friday 2021 aparece como grande esperança para empresas alavancarem suas vendas. Ainda que a pandemia não tenha terminado, a presença do público nos pontos de venda tem aumentado bastante, mas ainda é incerto prever a intensidade de fluxo durante a Black Friday 2021. Então, o que os empreendedores devem esperar do mercado e da economia nesse momento? 

Em 2020, a adesão do público foi bastante comentada porque as vendas de Black Friday chegaram a passar a marca de R$4 bilhões, chegando a um crescimento de 31% comparado a 2019, segundo dados divulgados no portal InfoMoney.  

Neste ano, a maior tendência para a Black Friday está relacionada à mudança do comportamento do consumidor que amadureceu e passou a pesquisar e comparar mais os preços antes de sair às compras ou decidir clicar na finalização da mesma, deixando de lado o consumo compulsivo para fazer uso de ferramentas comparativas de preços para compras mais conscientes.  

Conheça os 3 perfis básicos de consumidores da Black Friday 2021

• O que programa suas compras:
  “Sei o que quero, já começo a pesquisar em outubro”.
  
• O que compra por impulso:
  “Sempre quis comprar e nunca tive a oportunidade, agora vai”.
  
• O que compra por influência: “Baita desconto, nunca pensei, todo mundo tá comprando, não posso perder”.

Saiba como preparar o seu negócio para a Black Friday 2021

O momento econômico do País

O bolso do brasileiro está sofrendo com as consequências da pandemia, mas o problema maior é porque aqui temos o agravante do câmbio desvalorizado e da insegurança fiscal. Isso faz com que o Brasil fique em terceiro lugar no mundo como uma das maiores inflações.  

Essa é uma sensação geral, mas obviamente esse problema atinge em maior escala os mais pobres, que encaram os efeitos da inflação nos preços do dia a dia, mas isso não se concentra apenas nos preços dos alimentos. Reflexo disso, são as consequências para o empreendedor, que também vêm sofrendo com as altas dos preços, já que dependem muito de transporte para comprar e vender. E com a alta dos combustíveis e o aumento da conta de energia, por exemplo, quem sente é o consumidor final que paga pelos valores repassados.  

O e-commerce é a estrela do momento?

Interagir com os clientes em canais on-line e off-line possibilitam que as empresas tenham um olhar atento as necessidades do cliente, afinal nosso papel é facilitar as coisas para ele, certo? Com esse aumento de alcance, podendo estar em diversos canais, as empresas têm maiores chances de aumentar as vendas e a rentabilidade. Esse movimento também abre espaço para criar envolvimento e relacionamento com o cliente, tornando mais fácil a aproximação com pós-venda.  

E se teve uma área que cresceu e se beneficiou durante a pandemia, foi o mercado digital. Isso porque diante de tantas restrições, o mercado não teve outra saída a não ser dar um salto na tecnologia e adaptar seu negócio para estar conectado e on-line para poder continuar operando. Em 2020, por exemplo, houve um aumento de 41% no faturamento das vendas on-line, segundo pesquisa da Edit Nielsen e ainda bateu recorde de vendas com R$53,4 bilhões em faturamento no Brasil. Mas isso não foi responsável por alavancar a economia como um todo, já que os negócios físicos tiveram queda brusca.  

A afinidade do consumidor com a empresa é uma das maiores tendências para o mercado durante a Black Friday, porque levando em consideração os perfis dos compradores, é possível entender como se preparar e criar campanhas realmente atrativas para seus nichos de clientes. Além disso, empresas com propósito e apoiadoras de causas relevantes se destacam por criar aproximação com ideais em comum com o público.  

A cada nova edição da Black Friday, os e-commerce sempre batem recordes, então se a sua empresa ainda não foi digitalizada por completo, esse é o momento de repensar seus processos e se preparar para o Natal. 

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