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Open Finance: abrindo caminho para novas oportunidades

Você já deve ter ouvido falar de Open Finance. Ou de Open Banking. Ou dos dois. Aliás, existe diferença entre os dois? A resposta é: sim, existe. E vamos explicá-la desde já, começando pela definição de Open Banking.

Em termos conceituais, existem várias formas de descrever o “Open Banking”. Alguns o chamam de “sistema de compartilhamento de dados”. Outros preferem “integração de dados”. E há até os que o definem como “um novo modelo de negócio do setor financeiro”.

Se, por um lado, as formas de definir Open Banking variam, por outro, a sua razão de ser é uma só: permitir que os dados e históricos de correntistas (que pode ser uma empresa) fiquem abertos (daí o “Open”) para outros bancos (por isso, “Banking”) visualizarem.

Mas ficam abertos onde? Onde acontece esse compartilhamento de dados? Na nuvem?

Não. Ele acontece através das chamadas APIs.

Como funciona?

O cenário, imaginemos, é o seguinte: sua empresa tem uma conta em um banco. Este banco tem todos os dados da sua empresa (como nome, cópia do contrato social, nº de CNPJ, etc.) bem como o status e todo o histórico de transações financeiras efetuadas por ela: de saldo disponível e limite de crédito a pagamentos de salários e empréstimos adquiridos.

Então, este mesmo banco, em seu site ou no aplicativo, pede para você habilitar ou ativar a opção “Open Banking” (que hoje já virou “Open Finance”, mas falaremos disso mais adiante). Você clica. E em um instante, tudo, literalmente tudo que esse banco possui de informações sobre a sua empresa é aberto para que outros bancos possam ver.

Com a sua permissão, é claro.

Dados abertos, mas com segurança financeira

Sim, porque é você quem determina quais bancos poderão ver os dados da sua empresa. Inclusive, você pode determinar até por quanto tempo você deseja que um banco X ou Y tenha acesso a seus dados. Não só isso: o Banco Central supervisiona todo esse compartilhamento, o que confere um grau ainda maior de segurança aos dados da sua empresa.

Isso é o Open Banking: quando os dados da sua empresa são compartilhados entre bancos.

Open Finance

O Open Finance nada mais é do que a evolução do Open Banking. Ou seja, se no Open Banking a integração de dados acontecia exclusivamente entre os players do sistema bancário, no Open Finance, seus dados ficam abertos (daí o Open) para outros tipos de instituições financeiras (por isso, o Finance), como por exemplo:

●corretoras de seguros;

●empresas de cartão de crédito;

●plataformas de investimentos;

●fundos de previdência;

●companhias de câmbio,

●corretoras de valores;

●fundos de pensão. >

Mas por que aderir ao Open Finance? Quais são as vantagens?

No mundo dos esportes, quando um time conhece a estratégia do outro, quando um sabe o que o outro vai fazer, como treina e como se prepara, a competição fica mais acirrada.

Com o Open Finance é a mesma coisa. Todas as instituições (que você autorizar) conseguem ver o que cada uma está fazendo ou está lhe oferecendo para manter sua empresa como cliente. E isso aumenta a competitividade entre elas.

Afinal, digamos que uma “instituição financeira A” esteja oferecendo uma boa taxa para sua empresa pagar as parcelas de um empréstimo. Se essa informação estiver aberta para a “instituição B”, é muito provável que essa última irá oferecer uma taxa ainda melhor que a da primeira. Para que você e sua empresa “migrem” da instituição A para a B.

Em resumo, no Open Finance, sua empresa ganha absoluta liberdade para escolher com quem quer fazer negócios. E as instituições financeiras ganham um enorme incentivo para oferecer produtos, serviços e soluções cada vez melhores e mais customizadas. Ou seja, todo mundo ganha.

Joao Trevisan

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