Chargeback: entenda detalhes e saiba como evitar
Chargeback consiste no processo de devolução do valor, seja total ou parcial, de uma cobrança, quando essa é contestada pelo titular da compra. É um fenômeno comum, principalmente, para empresas digitais, que possuem concentração das vendas em marketplace e e-commerce.
É um fenômeno cada vez mais recorrente, haja vista que, somente no primeiro trimestre de 2022, os pagamentos com cartões de crédito cresceram 42,4% em comparação ao mesmo período de 2021, conforme indicou balanço da Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs), divulgado pelo portal Agência Brasil.
No entanto, o chargeback gera uma série de consequências para a empresa, entre as principais está o prejuízo ao fluxo de caixa. Por isso, para te ajudar a entender mais detalhes e como proteger sua empresa, nós, do Blog BS2, preparamos este artigo especial. Continue a leitura para conferir!
Veja também – Segurança Digital: Confira as dicas do BS2 e proteja sua empresa dos golpes virtuais
O que é chargeback?
Chargeback está diretamente relacionado à contestação de uma cobrança pelo titular de um cartão de crédito. Portanto, é uma prática garantida pelo Código de Defesa do Consumidor, que assegura o direito do cliente de cancelar uma compra e optar pela devolução do pedido em 7 dias – situação que configura o Direito de Arrependimento. É, também, uma das maneiras que as operadoras de cartões têm de garantir mais segurança nas operações realizadas, principalmente em ambiente virtual.
Essa constatação feita pelo consumidor pode ser resultante de diversos motivos, como compra não reconhecida pelo titular do cartão, cobranças duplicadas, desacordos comerciais provenientes de situações problemáticas no processo de venda ou pós-venda, entre outros. No entanto, o chargeback também pode ser resultado de uma tentativa de fraude eletrônica. Por isso, há a necessidade de atenção ao tema.
Chargeback e fraude: qual a relação?
Roubo de dados de cartões de crédito já é uma prática comum em vários países mundo afora. Uma investigação realizada pelo fornecedor de serviços de rede privada virtual NordVPN e divulgada pelo portal R7 revelou que cerca de 227 mil brasileiros têm esses dados à venda na dark web. Assim, muitos golpistas conseguem efetuar compras em nome dos titulares, o que eleva o uso da ferramenta chargeback, a fim de devolver o dinheiro desviado ao dono.
Porém, se o serviço já tiver sido prestado ou o produto enviado para conclusão do pedido fraudulento, são as empresas que podem ter elevados prejuízos, afinal, o retorno financeiro é direcionado ao proprietário do cartão e não à empresa atingida pela fraude.
Consequências do chargeback para empresas
O varejo eletrônico brasileiro sofreu quase 785 mil tentativas de fraudes apenas no primeiro trimestre de 2022, um aumento de 23,6% em relação ao mesmo período de 2021, segundo dados da ClearSale, empresa especializada em soluções antifraudes nos mais diversos segmentos, entre eles o e-commerce.
Nesse cenário, como principal consequência do chargeback para empresas digitais está o prejuízo financeiro ao fluxo de caixa, que, muitas vezes, atinge patamares alarmantes. Além disso, também pode gerar um efeito negativo em relação à confiabilidade da sua marca no mercado.
3 dicas para evitar chargeback recorrente em sua empresa
Para proteger sua empresa dos prejuízos causados pelo chargeback, é preciso adotar algumas práticas rotineiras no dia a dia do seu negócio.
A seguir, reunimos 3 dicas:
- Dica 1: API de pagamento
Application Programming Interface (API) é um conjunto de programações que integram softwares. Uma API de pagamento, especialmente, garante análise e aprovação (ou reprovação) automática de transações, em segundos, realizadas no e-commerce. Portanto, é essencial para evitar cobrança errônea ou duplicada ao cliente, o que, por consequência, evita a utilização do chargeback.
- Dica 2: formas de pagamento
Para evitar situações de uso indevido de dados em compras fraudulentas, uma estratégia eficaz para as empresas digitais é investir em diferentes formas de pagamento, para além do cartão de crédito e débito, como Pix Cobrança e boleto bancário.
- Dica 3: segurança sempre
Segurança digital é o pilar fundamental das empresas, principalmente para as que operam em ambiente virtual. Ao adotar sistemas que garantam segurança dos dados dos clientes, com criptografia, por exemplo, é possível reduzir os riscos de vazamentos de dados, o que também diminui os casos de fraudes e chargebacks.
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