O Open Banking é uma das novidades mais recentes no mundo financeiro, e a inovação promete mudar o setor e a maneira como nos relacionamos com bancos e instituições financeiras por meio de compartilhamento e integração de dados.
Em tradução livre, Open Banking significa Banco Aberto, e seu conceito e objetivo principal é permitir que os consumidores e correntistas tenham maior liberdade e autonomia em suas vidas financeiras, podendo levar as informações e dados bancários para onde quiser.
Para que você entenda melhor o que é Open Banking e o que muda no mercado financeiro a partir de agora, separamos um post completo sobre o assunto. Confira!
O Open Banking é um sistema de integração de dados e informações financeiras, no qual os correntistas poderão compartilhar informações como salários, prestações pagas, empréstimos e perfil de gastos com qualquer instituição que desejar.
Isso porque com essa integração, é possível reunir todos os dados e levar para onde quiser e quando quiser, sem ser necessário iniciar um novo relacionamento do zero ao migrar de banco.
Essa mudança promete facilitar tanto a vida dos correntistas, como a dos bancos, que terão um gasto menor com a integração pelas APIs.
Essa tecnologia também permitirá que os bancos e instituições ofereçam produtos e serviços financeiros diferenciados, de acordo com as necessidades e interesse do público, o que trará uma concorrência e competição maior dentro do setor.
As APIs são conjuntos de programações que permite que dois ou mais sistemas conversem entre si. Hoje em dia existem APIs de diversos segmentos diferentes, sendo os mais conhecidos as APIs banking, APIs de redes sociais e APIs de pagamento.
Embora a maioria das APIs sejam fechadas e usadas dentro das empresas para otimizar processos internos, as APIs abertas, como as do Open Banking, permitem que outras empresas se conectem a elas com suas próprias APIs, criando produtos a partir de cada uma delas.
Uma API bastante conhecida é a API do Google Maps, que permite que qualquer pessoa possa construir um site com um mapa integrado.
Outro exemplo de API são as APIs de redes sociais em logins, quando acessamos sites em que podemos fazer o cadastro por meio de redes sociais como Facebook ou até por contas no Google.
Essas APIs funcionam usando suas informações que já estão preenchidas nas redes sociais para realizar o cadastro no site, mas somente se houver uma permissão para que a integração seja feita.
O mesmo acontece com o Open Banking, que só realiza uma integração de dados e compartilhamento de informações quando o usuário permite.
É por meio das APIs que as empresas desenvolvem seus produtos e serviços de forma padronizada para que conversem entre si, com o objetivo de competir com bancos e fintechs e se destacar no segmento.
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Não existe um modelo padrão de Open Banking, e hoje em dia dezenas de países estão estudando qual a melhor forma de implementá-lo.
Porém, as principais vantagens desse modelo de negócio são:
Com tanta burocracia envolvida nos processos realizados em bancos e instituições financeiras, mudar de banco tem sido uma tarefa complicada nos últimos anos. Com o Open Banking, isso já não será mais um problema, e abrirá um leque de grandes oportunidades.
Isso porque os usuários poderão migrar de banco ou instituição financeira e optar por aquela que oferecer condições melhores, de acordo com seus interesses e necessidades.
Com o uso de APIs abertas, os bancos têm os custos reduzidos nas operações, especialmente por lidar com um sistema mais integrado.
Ligado a isso, ainda está a redução nos intermediários, fazendo com que esses processos sejam mais baratos, rápidos e simples.
Com a integração dos sistemas e compartilhamento de dados, fica mais fácil entender o que o cliente precisa e quais são seus interesses, permitindo lançar produtos no mercado que sejam mais assertivos e que atraiam ainda mais público.
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Aqui no Brasil o cronograma do Open Banking foi dividido em 4 etapas estabelecidas pelo Banco Central, sendo elas:
Durante a primeira etapa, são abertos os dados dos bancos e instituições participantes, produtos, serviços e canais de atendimento, como as contas de depósito, poupança, operações de créditos e pagamento. Durante essa primeira fase não há o compartilhamento de dados dos clientes.
A segunda etapa está prevista para acontecer no meio deste ano, momento em que o cliente poderá compartilhar dados como nome completo, CPF/CNPJ, endereço, telefone e dados de transações relativas aos serviços e produtos da sua conta com as instituições que desejar.
Durante a terceira fase será possível realizar pagamentos fora do ambiente bancário, além de ser possível compartilhar seus históricos de informações financeiras e acessar serviços como propostas de créditos por aplicativos ou mensagens, por exemplo.
A última fase da implementação do Open Banking inicia em meados de Outubro-Novembro e a partir daí será possível compartilhar outros dados de serviços e produtos como as informações relacionadas a investimentos, previdência e seguros.
Antes de tudo, é importante que você saiba que o compartilhamento de dados não significa que qualquer pessoa irá acessar suas informações financeiras e pessoais a qualquer momento.
Por usar APIs para compartilhar esses dados, as empresas garantem uma maior segurança durante o processo, evitando que as informações sejam violadas.
Leia também O Open Banking é seguro?
Além disso, também é importante ressaltar que o compartilhamento é feito apenas quando o cliente permite, sendo ele também quem escolhe o que poderá ser compartilhado.
Essas informações vão desde nome, CPF e endereço, até aplicações financeiras, movimentações na conta corrente, financiamentos contratados no banco, empréstimos e compras de moedas estrangeiras.
Agora que você viu o que é Open Banking e como ele promete modificar o mercado financeiro, vale a pena conferir os benefícios desse novo modelo de negócio tanto para os bancos, como para os clientes, que podem receber ofertas personalizadas, além de taxas e juros menores.
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