A história do euro ganhou um novo capítulo. Em 12 de julho de 2022, a moeda comum da União Europeia (UE) atingiu a cotação mais baixa desde a sua entrada em circulação há 20 anos, ficando em paridade com o dólar.
Já em 13 de julho, chegou a ser negociada abaixo do valor da moeda americana, a US$ 0,998. A desvalorização do euro frente ao dólar no último ano é de 15%.
E quais os impactos dessa equiparação cambial no comércio exterior? Neste post, destacamos quais fatores pesam nesse cenário e como isso se reflete nas remessas internacionais como foco nas movimentações financeiras e nos negócios de empresas que atuam em mercados de outros países.
Crise energética aquece temores da recessão
No pano de fundo da desvalorização do euro, além da redução das exportações de gás da Rússia para a Europa, outro fato ocorrido na segunda semana de julho aumentou as preocupações com uma crise energética na Europa, que teria a recessão econômica como desdobramento.
Só que o mercado, que trabalha com a precificação de cenários no curto, médio e longo prazos, tem olhado para outras variáveis combinadas e que contribuem para a queda do euro – entre elas, a guerra que se prolonga na Ucrânia, e a inflação que localmente continua a subir.
” A paridade USD/EUR esteve abaixo de 1,00 pela primeira vez nos últimos 20 anos, evidenciando o fortalecimento do dólar que chegou a valer mais do que o Euro em alguns momentos durante os últimos dias. Essa tendência é reflexo da guerra entre Rússia e Ucrânia, que tem gerado pressão inflacionária nas economias europeias, com destaque para o aumento dos preços do Gás fornecido pelos russos. Por outro lado, o movimento consistente de elevação das taxas de juros por parte do FOMC tem atraído capital estrangeiro para a divisa norte-americana”, ressalta Felipe Martins, especialista da área de Câmbio BS2.
Inflação subindo rápido, juros nem tanto
Na avaliação dos especialistas, uma alternativa para frear o avanço da inflação seria a elevação dos juros. No entanto, o Banco Central Europeu tem frustrado expectativas ao manter as taxas inalteradas, e sinalizar que promoverá esse aumento mais lentamente, a partir do final de julho.
Muitos analistas atribuem a perda de força da moeda comum da UE frente ao dólar pelo fato da política monetária do BC Europeu seguir na direção oposta e em velocidade menor, se comparadas às da decisão do Federal Reserve, o banco central americano. O Fed rapidamente tem elevado os juros– o que sempre alavanca a atração de capital e para os EUA.
No entanto, há quem no mercado avalie essa postura do BC Europeu – mesmo diante de uma inflação no nível mais alto já registrado– como um cuidado extra para não impactar ainda mais a economia na UE, que convive com a realidade da desaceleração.
Até uma possível frente de incentivo ao crescimento econômico, com exportações se mostrando mais competitivas por conta da questão cambial, enfrenta entraves com uma moeda comum mais fraca: além de pressionar o aumento do custo de vida, o dólar responde 50% das importações na zona do euro.
Dólar valorizado e com liquidez em alta
A depreciação do euro materializada na paridade com o dólar revela um efeito que vai além. Isso mostra a ascendência da moeda americana sobre outras moedas.
Nem o real escapou desse impacto. A virada de câmbio desfavoreceu a moeda brasileira, que de abril para cá acumula 14% de desvalorização em relação ao dólar – sentindo também as pressões das eleições presidenciais que se aproximam.
Como moeda padrão de contratos internacionais, o dólar amplia a sua vantagem sobre o euro e sua oferta no mercado. Esse é o contexto para o qual as empresas com atuação no comércio exterior devem atentar, identificando oportunidades de incrementar negócios em moeda americana.
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