O capital de giro funciona como um indicador de sustentabilidade financeira da empresa. E costuma ser categorizado de acordo com o nível de equilíbrio do fluxo de caixa. Quer entender quais os tipos de capital de giro para empresas? Este conteúdo é para você!
Os diferentes tipos de classificação que o capital de giro pode receber são determinados pela disponibilidade, finalidade de uso, necessidade de complemento ou falta dessa reserva orçamentária. E isso ajuda a ter uma visão mais clara e precisa do quão saudável um negócio está e a sua capacidade de crescimento.
Para saber como tipificar o capital de giro, inicialmente é preciso conhecer e compreender os 4 papéis distintos que esse provisionamento de recursos pode desempenhar dentro da gestão financeira de uma empresa no curto, médio e longo prazos:
Quanto mais eficiente for o controle que o empresário tiver da administração do capital de giro, mais otimizada poderá ser a sua destinação em prol da manutenção e da evolução do negócio, e levando em conta ainda momentos favoráveis e desfavoráveis de mercado.
O chamado Capital de Giro Líquido é o valor resultante quando o passivo circulante de uma empresa é subtraído do seu total de ativo circulante.
Se o resultado dessa conta revelar uma cifra positiva, significa que o negócio teve recursos financeiros suficientes para descontar das suas receitas os gastos com suas despesas fixas (passivo circulante) e ainda contou com uma sobra de caixa.
O atributo-chave do Capital de Giro Líquido está incluído em sua nomenclatura: liquidez para ser rapidamente convertido em dinheiro e no curto prazo.
Aqui vale um lembrete de que o ativo circulante compreende o dinheiro disponível no caixa, saldos de aplicações financeiras e recebimentos futuros.
Imóveis e itens componentes da infraestrutura da empresa – como maquinários e equipamentos – não entram nessa lista, pois são considerados ativos não-circulantes.
2. Capital de Giro Próprio
O Capital de Giro Próprio é um bom atestado da saúde financeira do negócio. Mostra que a sua administração está estável a ponto de não depender de empréstimos e financiamentos, uma vez que conta com disponibilidade de recursos próprios para trilhar seu crescimento.
O Capital de Giro Próprio está diretamente relacionado a um fluxo de caixa equilibrado, o que viabilizou a constituição de uma reserva financeira consistente para garantir a continuidade e a expansão das atividades da empresa.
3. Capital de Giro Associado a Investimentos
Esta é a categoria que atribui ao Capital de Giro uma finalidade específica. Ou seja, trata-se da reserva financeira associada ao pagamento de um investimento planejado e realizado pela empresa – como a compra de mais um maquinário ou a renovação de parte da sua frota com a compra de veículos novos.
Caso a aquisição desses bens tenha sido feita de por meio de parcelamento do valor total, a empresa deverá reservar em seu fluxo de caixa esse provisionamento de recursos para cobrir o pagamento das parcelas no período previsto.
O Capital de Giro Associado a Investimentos também pode ser visto como um indicativo saúde financeira. Neste caso, revela autossuficiência para financiar etapas de expansão empresarial, que demandam modernização ou ampliação da capacidade para gerar mais vendas.
4. Capital de Giro Negativo
Nenhuma empresa quer se deparar com um Capital de Giro Negativo. Como o próprio nome já antecipa, ele é um indicador de que as finanças da empresa estão negativas. É o indicador da insuficiência de ativos circulantes para cobrir suas despesas, cumprir com os pagamentos de seus credores e manter a operação rodando.
O Capital de Giro Negativo é o sinal de alerta de que o empresário terá de agir antes que esse cenário se transforme em uma bola de neve – impedindo a empresa de operar e incorrendo em maior risco de ter de fechar suas portas.
O recomendado é rever as finanças empresariais com foco na criação de um plano emergencial, a fim de definir ações prioritárias para voltar o mais breve possível à condição de estabilidade do fluxo de caixa: redução de custos; aumento de produtividade, readequação da margem de lucro; avaliação de contratação de crédito para capital de giro.
Se o desafio é corrigir descompassos no fluxo de caixa com estabilidade financeira, uma alternativa é obter crédito para capital de giro por meio da antecipação de recebíveis.
Ao oferecer como garantia valores a receber de vendas a prazo, a empresa consegue ter a liquidez imediata na hora em que sua gestão financeira mais necessidade, uma vez que a consignação apresentação tornará o seu acesso ao crédito mais ágil e desburocratizado.
Levantar capital de giro com recebimentos futuros de vendas por cartões, notas ficas e boletos permite à empresa estabelecer um mecanismo de controle financeiro, evitando assim o endividamento excessivo. Nesse caso, a antecipação de recebíveis contribui para delimitar o curto prazo para quitação desse empréstimo com pagamento parcelado e respaldado pela realidade orçamentária do negócio.
Por fim, atrelar recebíveis à contratação de capital de giro também reduz o chamado risco de crédito do financiamento – o que significa acesso a taxas de juros mais baratas na hora da negociação.
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