Como a segunda fase do Open Banking pode impactar as PMEs

A segunda fase do Open Banking já está em andamento. A terceira etapa, que estava prevista para iniciar em 30 de agosto, foi adiada pelo Banco Central para 29 de outubro. Com o avanço da implementação e um pouco mais de tempo para se habituar à fase atual, é importante que os empresários entendam, de fato, como o novo processo pode impactar cada empresa. O Acesso a informações permite que instituições bancárias ofereçam condições mais vantajosas de acordo com a necessidade de cada empresa

“Hoje, as pequenas e médias empresas têm pouca oferta de produtos e condições nada atrativas pelo risco atribuído a falta de histórico financeiro e de crédito. Essa etapa é uma das principais para a mudança esperada para o Open Banking, já que teremos disponíveis mais informações sobre o perfil dessas companhias. Nessa fase, será possível avaliar quais necessidades de crédito, as taxas paga em cartões, financiamentos e condições previstas”, explica Fernando Radunz, CIO do BS2.

A expectativa, segundo Radunz, é que essas empresas tenham mais opções financeiras e melhores condições nesses produtos, proporcionando mais crédito e taxas bancárias menores, por exemplo, impactando positivamente o dia a dia do negócio. Para esclarecer todas as dúvidas, reunimos os sete pontos avaliados pelas instituições financeiras nesta etapa e quais são os impactos para as pequenas e médias empresas:

Com a segunda fase do Open Banking é possível avaliar quais necessidades de crédito, as taxas paga em cartões e financiamentos das pequenas e médias empresas

Confira os sete pontos da segunda fase do Open Banking que podem impactar as PMEs

  1. Dados Cadastrais
    Nesse ponto, são coletadas informações gerais, entre as quais, nome da empresa e endereço, além dos seus qualificadores, que são o faturamento, bens e direitos. Também é avaliado todo o quadro de representantes legais, como procuradores, quadro societário e outros.  
  2. Contas
    Aqui, são compartilhados o histórico das contas da empresa junto à instituição bancária: quando foram criadas, seus padrões de tarifa, os limites de crédito, transações e saldos diários e médios da empresa.
  3. Cartões de Crédito
    Assim como ocorre com as contas correntes, todas os dados dos cartões de crédito são compartilhados: limite, transações, faturas e histórico de quitação. Dessa forma, será possível analisar o comportamento de pagamento, considerando, por exemplo, se foi feito integral ou teve uso de rotativo. Todos esses dados permitirão analisar como a empresa “lida” com o cartão de crédito.
  4. Empréstimos
    Aqui é avaliado o histórico do cliente em relação aos empréstimos contratados e as especificações de cada contrato (entrada, estrutura de parcelamento, taxas de juros e carência). Além disso, também é considerado o comportamento do cliente, conforme sua adimplência e seus níveis de risco, levando em conta seu relacionamento com as instituições financeiras.
  5. Financiamentos
    De modo semelhante aos empréstimos, nesta etapa há a verificação do histórico dos financiamentos solicitados, assim como garantias, parcelas e responsabilidade nos pagamentos. 
  6. Adiantamentos a depositantes
    Análise se o cliente já teve acesso a adiantamentos a depositantes, ou seja, se já contou com auxílio da instituição bancária para realizar uma transação sem saldo ou se já usou o limite do cheque especial.
  7. Direitos Creditórios
    Nessa seção são analisados os créditos que uma companhia tem para receber, como parcelas de cartão de crédito, cheques e outros, identificando a capacidade e a saúde financeira da empresa.

Como participar do Open Banking

São muitas as maneiras de adesão ao Open Banking. Dentre elas, a empresa poderá acessar o site ou aplicativo da instituição bancária e autorizar o compartilhamento de dados, além de mencionar para qual banco as informações poderão ser enviadas. Todo o procedimento conta com a supervisão do Banco Central e da Agência Nacional de Proteção de Dados (ANPD).

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